segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PRESENTE E FUTURO DO SETOR DE ÓLEO E GÁS

Boa tarde, pessoal,

o blog esteve meio inativo ultimamente. Estamos reativando!

Durante esse tempo, recebi alguns email de estudantes e profissionais que estão fora do mercado e estão com certa dificuldade de entrar na área. O que vem acontecendo? Será que não vou conseguir minha vaga no setor de petrolífero? Voltará a ser como antes?

Bom, primeiro é preciso entender que a crise no setor energético é mundial, e isso afeta nosso país. Mas apenas isso não é sufuciente para essa escassez de vagas no setor. Cortes e mais cortes ficaram comum nas companhias de petróleo, nos ultimos anos. O que acontece é que o setor depende bastante da Petrobras. Se a Petrobras vai mal, todo o setor vai mal. Em terra, a situação é mais crítica devido diminuição de investimentos da Petrobras nessa área, impactando diretamente em muitos empregos.Outras grandes produtoras onshore, não vão bem, caso da OGX e HRT. Toda a cadeia petrolífera ficou comprometida.

Para o futuro, os grandes investimentos serão offshore, e se o pré-sal vingar, teremos bons ventos novamente soprando pelo setor. Mas isso só deve acontecer meado de 2016.

Para a área onshore, uma nova política é necessária, onde apareçam novos players e o mercado não fique tão dependente dos inventimentos da Petrobras, pois serão cada vez menores.

E o que um estudante recém formado, ou um profissional que não consegue se manter no mercado nesse período deve fazer?
 Deve tentar de alguma forma "abrir o leque", fazendo novos cursos, e ganhando algum tipo de experiência, se não no setor petrolífero, na área industrial (que não vive seus melhores dias também), que pode ser aproveitada no setor de óleo e gás,e manter-se atualizado em relação aos acontecimentos do setor petrolifero.

E vocês, o que acham? Deixem sua opnião nos comentários e vamos abrir um discussão a respeito do assunto.

Abraço a todos,

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ANP fará leilão de petróleo para pequenas empresas em 2014

Na Bahia. A PetroRecôncavo produz 160 barris de petróleo por dia Foto: Divulgação
Na Bahia. A PetroRecôncavo produz 160 barris de petróleo por diaDivulgação
RIO — Enquanto as grandes petroleiras se preparam para o leilão do pré-sal em outubro, dezenas de pequenas e médias empresas do setor de petróleo já se programam para uma nova rodada dedicada exclusivamente a elas no primeiro semestre de 2014. Será a primeira desde 2006. A chamada rodadinha vai leiloar a princípio novos blocos terrestres em bacias já exploradas, como as do Recôncavo (Bahia), Sergipe-Alagoas, Potiguar (Rio Grande do Norte) e Espírito Santo.
Mas, segundo uma fonte do governo, ainda não é certa a inclusão na rodada dos campos marginais, áreas já exploradas e devolvidas pela Petrobras à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Por isso, para que o leilão seja bem-sucedido, a exemplo da 11ª Rodada, em maio, quando arrecadou R$ 2,8 bilhões em bônus, a ANP vai se reunir com as pequenas empresas para definir as áreas de maior interesse.
— Esses produtores vão enviar documentos para a ANP mostrando as áreas de interesse. Só aí será avaliado se os campos marginais vão ser incluídos. Hoje, há entre dez e 20 áreas devolvidas à ANP. O objetivo com essa rodadinha é estimular o crescimento dessas pequenas e médias empresas, para que elas continuem operando no setor — diz essa fonte do governo, lembrando que ainda não há uma estimativa de arrecadação.

Sem áreas, cai número de empresas e de produção

Sem licitação há oito anos, o país viu encolher o número de pequenas empresas assim como seu volume de produção. A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (Abpip) tem hoje 20 associadas, número menor que as 55 companhias habilitadas na rodadinha de 2006. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), as petroleiras privadas extraíram 3,8 mil barris de óleo equivalente por dia em abril em bacias maduras (Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo e Sergipe-Alagoas) — um recuo de 5% em relação a março. Nos campos marginais, houve queda de 11% na produção, para 70,8 barris de petróleo por dia.
— É essencial novas rodadinhas, pois os pequenos produtores são importantes para o desenvolvimento local. Desde 2005, os associados da Abpip já investiram R$ 1,6 bilhão. Sem novos negócios, é natural que muitas companhias abandonassem o setor. Por isso, não pode haver mais atrasos — disse Anabal Santos Junior, diretor-executivo da Abpip.
Até hoje, a ANP realizou duas rodadinhas. A primeira foi em 2005, quando 91 empresas disputaram 17 áreas, gerando bônus de R$ 3 milhões e investimentos de R$ 60,2 milhões. Em 2006, foram 14 áreas, que somaram bônus de R$ 1,8 milhão e investimentos de R$ 10 milhões.

ANP divulga regras em breve

Segundo Geraldo Nunes de Queiroz, secretário-executivo da Rede Petro Bahia, que reúne fornecedores do estado responsável por 47% da produção em terra no Brasil, o estímulo às pequenas empresas é importante, pois, por serem menores, conseguem ser mais inovadoras em seus processos:
— Nos EUA, a técnica de exploração do gás não convencional (shale gas) foi liderada por pequenas empresas.
Normando Paes, sócio da produtora Panergy, afirma que um novo leilão é essencial. A empresa tem hoje dois blocos.
— Temos o que levamos nos leilões. O crescimento acaba ficando restrito — diz Paes.
Para a rodadinha sair do papel, a ANP vai divulgar em breve as regras que vão balizar a classificação das empresas por tamanho e, assim, permitir a participação dessas companhias no leilão. Haverá a criação das categorias de pequenas e médias produtoras, definidas pelo volume de produção. Marcelo Magalhães, presidente da PetroRecôncavo, maior produtora independente do país, com 160 barris de petróleo por dia, diz que o sucesso do leilão estará atrelado às áreas oferecidas. Enquanto isso, a Petrobras pretende investir R$ 10,4 bilhões em média por ano até 2017 em seus 197 campos terrestres.


sábado, 1 de dezembro de 2012

I PETROENCONTRO - PETRODART EM JANEIRO


A PETRODART, sempre em busca da excelência no ensino, está organizando o I PETROENCONTRO em SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ / BAHIA.  Para a inauguração de sua SONDA-ESCOLA a PETRODART  irá realizar um grande evento e com a participação de grandes profissionais e a perfuração de um poço de 200 m. Uma EXCELENTE  OPORTUNIDADE para alunos de todo o país colocar em prática tudo aquilo que foi visto em sala de aula, além de aprender a rotina de uma sonda, agregando conhecimentos que a sala de aula não passa, como a logística de aquisição de equipamentos de uma sonda, como buscar fornecedores e tudo que envolve uma operação de uma sonda.

O EVENTO será realizado entre 21 a 26 de JANEIRO DE 2013

PARA MAIORES INFORMAÇÕES : http://petroencontro.com.br/





CILO DE PALESTRA SPE -UFBA




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PETROLEIROS DO RECÔNCAVO BAIANO ABREM "GUERRA" PELO DIREITO DE EXISTIR

Produtores nanicos de petróleo em terra no Brasil estão em guerra com o Conselho Nacional de Política Energética, ligado ao Ministério de Minas e Energia. Em guerra, não. Em guerrinha.

Microprodutores, se comparados ao tamanho da gigante Petrobras, eles reivindicam "apenas o direito de existir", segundo Anabal Santos Jr., secretário-executivo da Abpip, a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás.

Carregam atrás de si, apoiando-os, prefeitos (de olho em aumento na arrecadação de impostos), pequenos produtores rurais (interessados em ceder um pedacinho de terra em troca de receber 1% do valor do petróleo extraído de sua propriedade) e um exército de técnicos qualificados (candidatos aos empregos gerados pelos novos campos).

A região do Recôncavo Baiano, de onde pela primeira vez aflorou petróleo no Brasil, nos anos 50, é uma das principais trincheiras desses pequenos petroleiros.

Mas eles também podem ser encontrados em mais Estados do Nordeste, no Espírito Santo e no Amazonas, onde se pratica a exploração do petróleo em terra (onshore).

O cenário destoa daquele a que a Petrobras acostumou o país, a partir do início da exploração da bacia de Campos (costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo), nos anos 1970, quando petróleo virou sinônimo de imensas plataformas em alto mar.

Em Mata de São João, município da Grande Salvador, os poços de petróleo afloram em meio a plantações de mandioca e pequenas criações, cercadas por morros verdes. Muitos ainda são daquele modelo cavalinho de pau -como os que se veem há cem anos no Texas (EUA).

No ano passado, a produção em terra de petróleo no Brasil foi de 182 mil barris por dia (ante um total de 1,9 milhão de barris diários, a esmagadora maioria do mar).

Mas a exploração em terra já foi de 220 mil barris/dia (2003). Essa contração mostra que a Petrobras, responsável por 98% da produção em terra, puxou o freio nos investimentos onshore.

A gigante chegou inclusive a devolver à União alguns campos terrestres com produtividade incompatível com a escala da empresa.

Na contramão do desinvestimento da Petrobras, os produtores independentes mais que triplicaram a sua produção entre 2006 e 2011, quando atingiram 3.000 barris/dia (480 mil litros de óleo diários, o volume de um cubo de oito metros de lado).

"É o olho do dono que engorda o gado", diz um produtor. Eles assumem: são nanicos, mas querem crescer.

A turma, contudo, reclama que não pode porque o governo, a quem compete regulamentar o setor, impede. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, apenas 6% das bacias terrestres brasileiras foram pesquisadas.

"Está mais do que claro que a Petrobras não quer investir nos campos em terra, que apresentam uma escala de produção antieconômica para uma empresa do porte dela. Então, por que não permitir que os independentes o façam?", pergunta Carlos Eduardo Arantes de Freitas, diretor da Alvorada Petróleo.

Os Estados Unidos abriram 4,5 milhões de poços em terra, ante apenas 23 mil no Brasil. Nos EUA, 30 mil produtores pequenos e médios, respondem por 40% da produção de petróleo.

No Brasil, hoje, o universo é de apenas 39 pequenos produtores. "Não estamos pedindo subsídio e redução de IPI e queremos pagar royalties e gerar empregos. Por que é tão difícil?", pergunta-se Freitas.

OUTRO LADO


"O Ministério de Minas e Energia não irá comentar o assunto", afirmou a assessoria de comunicação da pasta ao ser questionada pela reportagem a respeito do por que não se abrem novas rodadas de leilões de áreas em terra para a exploração por pequenos e médios produtores de petróleo.

Na Agência Nacional do Petróleo, a assessoria informou que as rodadas "de certa forma pararam para esperar uma definição a respeito da distribuição dos royalties do petróleo".

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

3ª Palestra - I Ciclo de Palestra da SPE UFBA

Pessoal a 2ª Palestra foi um sucesso, muitas pessoas gostaram e conseguimos arrecadar bastante kg de alimento. Aproveitando divulgando a próxima palestra do I Ciclo de Palestra do Capítulo Estudantil SPE da UFBA com o Eng. da Petrorecôncavo  Silas Oliveira com assunto intitulado:  "Gerenciamento da Rotina Adicionando Valores em Campos Maduros" . 


ATENÇÃO!! ATENÇÃO!!

O Evento será nesta próxima quinta (08/11/2012) e acontecerá no Auditório Magno Valente na Escola Politécnica da UFBA das 10h às 12h. 



ATENÇÃO: O evento será gratuito e sua vaga precisará ser confirmada no site abaixo:



Além de gratuito o Ciclo de Palestra pretende arrecadar alimentos não perecíveis para doar a uma instituição de caridade que futuramente será anunciada. A doação não é obrigatória, no entanto o participante que doar 1kg de alimento irá receber um cartão fidelidade, que após 10 palestras poderá ser trocado pelo certificado de participação no ciclo, com carga horária de 20 horas.

ATENÇÃO: Cada ponto de fidelidade deverá corresponder a 1kg  alimento e a presença em 10 palestras do Ciclo.

Contamos com sua participação!
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