GÁS NATURAL A secretária de Desenvolvimento
Econômico, Dorothea Werneck apresentou terça, dia 03, o “Plano Diretor para a
Exploração de Gás Natural na Bacia do São Francisco”. Segundo ela, se
as perspectivas positivas da existência do gás na região se confirmarem,
este será um salto na diversificação da economia do Estado, que passará
a contar com um leque amplo de possibilidades para a atração de novos
empreendimentos. Para aprove
itar
melhor este potencial, o governo de Minas Gerais já conta com um plano
de trabalho capaz de orientar os investimentos que serão feitos na
região, bem como os principais segmentos que poderão utilizar o gás,
seja diretamente, seja pela transformação em energia elétrica.
CONSULTORIA
Elaborado pela Gas Energy, empresa de consultoria contratada pela
Cemig, o trabalho foi realizado ao longo dos últimos quatro meses e
identificou um mercado potencial para o consumo de 37 milhões de metros
cúbicos/dia de gás natural em Minas Gerais. Atualmente, o consumo de gás
natural em todo o Estado é de cerca de 3 milhões de metros
cúbicos/dia. As perspectivas, de acordo com Dorothea Werneck é que os
primeiros resultados da exploração pelas empresas. “A expectativa é tão
favorável, que muitas empresas estão acelerando os planos de prospecção e
exploração. Mas de qualquer forma o leque de oportunidades que se abre
com a exploração deste gás é enorme e certamente trará mudanças no
perfil da produção industrial do Estado”, afirmou a secretária.
MERCADO
Para o presidente do Conselho da Gas Energy, Marco Tavares há
oportunidades para a utilização do gás tanto no mercado tradicional
quanto em outros segmentos. “O estudo levantou oportunidades de
utilização deste gás tanto no mercado tradicional (indústria, gás
veicular, cogeração, comercial, entre outros), quanto em outros
segmentos que já anunciaram investimentos em Minas (siderurgia, vidro,
cerâmica, alimentos, papel e celulose, entre outros) ou que ainda podem
ser atraídos. Neste sentido, existe um potencial muito relevante”. De
acordo com a secretária o trabalho é uma ação preventiva. A partir do
momento em que se confirmarem as reservas de gás, o Estado terá melhores
condições para definir políticas estratégicas, fomentar o
desenvolvimento da indústria de gás natural, atrair novos investimentos e
consolidar o desenvolvimento da região e do Estado.
Bacia do São Francisco
- Em 2005 e 2008, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) realizou leilões para a exploração do gás na Bacia
de São Francisco, hoje com 39 blocos sob concessão, na região que
representa 1/3 (um terço) do território do Estado de Minas Gerais. As
empresas iniciaram a prospecção e sinais da existência do gás já foram
detectados, mas ainda é necessário confirmar a viabilidade comercial das
reservas. O estudo também traz esclarecimentos sobre os royalties a
serem arrecadados com a eventual produção de hidrocarbonetos,
estimativas de custos de produção e de preço de venda do gás, assim como
arranjos produtivos que favoreçam o desenvolvimento deste negócio no
Estado de Minas Gerais.
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