A Petrobras confirmou que irá investir US$ 13,5 bilhões na área de
Gás e Energia, conforme previsto no Plano de Negócios 2012-2016. Deste
montante, US$ 5,7 bilhões ou 42% do total, serão destinados à produção
de fertilizantes. A estatal também projeta um excedente de 13 milhões de
metros cúbicos de gás em 2020, que poderão ser redirecionados para
projetos de terceiros, inclusive usinas termelétricas, afirmou
assessoria em nota.
O setor já possui projetos em execução, como é
o caso da unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN III), que será
instalada em Três Lagoas (MS), com capacidade para produzir de 1,2
milhão de toneladas/ano de ureia e 70 mil toneladas/ano de amônia. Essa
unidade deve entrar em operação em setembro de 2014. A petroleira também
espera acelerar as atividades na unidade de produção de sulfato de
amônia, onde será instalada a fábrica de fertilizantes (Fafen) da
Petrobras, em Laranjeiras (SE), a qual terá capacidade para produzir 303
mil toneladas/ano. A unidade começa a operar no primeiro semestre de
2013
.
Nesta quarta-feira (22), o diretor de Gás e Energia da
Petrobras, José Alcides Santoro, informou que a estatal assinou contrato
com a Foster Wheeler, para a realização do projeto básico da quarta
unidade de fertilizantes, a UFN IV, em Linhares (ES). Ainda consta
entre os projetos, a instalação da unidade UFN V, de produção de amônia,
em Uberaba (MG).
Ontem (23), a companhia informou que o gás
deverá ser vendido por cerca de 80% do preço do óleo combústivel. O
diretor da Petrobras, também ressaltou que "não será possível fornecer
gás para nenhum projeto térmico, além dos que já estão contratados
atualmente. E que para 2020 a estatal dará prioridade para as três
térmicas onde possui participação acionária e que ainda estão no papel:
Bahia II, Barra do Rocha I e Sudeste VI", segundo informações da
Reuters.
Investimentos a todo vapor
De
acordo com o Plano de Negócios, o investimento total, de US$ 13, 5 bi,
da Petrobras para o setor de Gás e Energia estão divididos em:
gás-química, US$ 5,7 bilhões (42%); logística e processamento de gás
natural US$ 2,3 bilhões (17,27%); regaseificação de GNL US$ 1,9 bilhão
(14,07%); geração de energia elétrica US$ 1,6 bilhão (11,85%); melhorias
operacionais US$ 1,5 bilhão (11,11%); e outros US$ 0,5 bilhão (3,70%)
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