Segundo Empresa de Pesquisa Energética (EPE), óleo subirá dos atuais 8,4% para 19,2% a partir de 2016
O Plano Decenal de Energia (PDE)
colocado em audiência pública pelo Ministério de Minas e Energia prevê
que com a produção do pré-sal mais acentuada a partir de 2016, o
petróleo brasileiro terá melhor qualidade. O estudo realiza a comparação
dos óleos entre 2011-2021.
De acordo com dados da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), o petróleo leve subirá de 8,4 de
participação, porcentagem atual, para 19,2%. O petróleo pesado, de valor
mais baixo e de maior veiculação no Brasil, passará de 46,1% da
produção total em 2011 para 13,6 em 2021. O petróleo médio, de maior
valor comercial, irá de 45,6% para a liderança dos óleos do país, com
67,3%, conforme estipula a PDE.
A medida internacional
estabelecida pelo American Petroleum Institute (API) classifica os tipos
de petróleo que indica que a qualidade aumenta quanto mais se aproxima
de 50. O óleo é considerado pesado até aproximadamente 22 graus API, e
de 22 até 30 graus é médio. Já o petróleo leve é classificado de 31
graus em diante.
Segundo projeções do PDE 2011-2021, o preço do
Brent, considerado o mais caro atualmente, que custa US$ 111,53 o
barril, reduzirá seu valor para 82,58 o barril em 2021. O petróleo de
Marlim (óleo produzido pela Petrobras na bacia de Campos) também sofrerá
reduções, pois o mesmo sairá do patamar atual de US$ 98,96 o barril
para US$ 72,97 no mesmo período.
Fonte: Folha de SP
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