quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Petróleo leve no Brasil terá melhor qualidade

Segundo Empresa de Pesquisa Energética (EPE), óleo subirá dos atuais 8,4% para 19,2% a partir de 2016


O Plano Decenal de Energia (PDE) colocado em audiência pública pelo Ministério de Minas e Energia prevê que com a produção do pré-sal mais acentuada a partir de 2016, o petróleo brasileiro terá melhor qualidade. O estudo realiza a comparação dos óleos entre 2011-2021.

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o petróleo leve subirá de 8,4 de participação, porcentagem atual, para 19,2%. O petróleo pesado, de valor mais baixo e de maior veiculação no Brasil, passará de 46,1% da produção total em 2011 para 13,6 em 2021.    O petróleo médio, de maior valor comercial, irá de 45,6% para a liderança dos óleos do país, com 67,3%, conforme estipula a PDE.

A medida internacional estabelecida pelo American Petroleum Institute (API) classifica os tipos de petróleo que indica que a qualidade aumenta quanto mais se aproxima de 50. O óleo é considerado pesado até aproximadamente 22 graus API, e de 22 até 30 graus é médio. Já o petróleo leve é classificado de 31 graus em diante.

Segundo projeções do PDE 2011-2021, o preço do Brent, considerado o mais caro atualmente, que custa US$ 111,53 o barril, reduzirá seu valor para 82,58 o barril em 2021. O petróleo de Marlim (óleo produzido pela Petrobras na bacia de Campos) também sofrerá reduções, pois o mesmo sairá do patamar atual de US$ 98,96 o barril para US$ 72,97 no mesmo período.   
Fonte: Folha de SP

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