Diretor-executivo da HRT está preocupado com a demora nas
rodadas de licitações dos blocos exploratórios por conta das
divergências dos royalties
Umas das palestras mais
esperadas do dia, foi a do diretor-executivo da companhia de petróleo
HRT, Márcio Mello, que começou o seu discurso com uma visão otimista
para o setor de óleo e gás. Porém, com algumas ressalvas, entre elas, as
novas rodadas de licitação dos blocos exploratórios. “Há quatro anos
não tem nenhuma rodada no Brasil”, ressaltou o diretor.
Segundo Márcio, umas de suas atuais preocupações são com o
s
novos números de pequenas e médias companhias brasileiras que surgiram
nos últimos dez anos, e que hoje, muitas delas estão à espera de alguma
coisa acontecer para que o Brasil retome seu momento “histórico” e
“fantástico”. De acordo com o executivo, uma das principais entraves
para que a rodada seja iniciada é sobre a demora na questão da
distribuição dos royalties do petróleo.

Ao falar da HRT, o
diretor-executivo fez questão de falar que a companhia em apenas dois
anos (desde 2010), realizou a maior Oferta pública inicial (IPO, em
inglês) no Brasil, investiu quase R$ 1 bilhão na Amazônia gerando um
movimento inimaginável na economia da região. “Nós sabemos que existem
várias outras companhias com as mesmas possibilidades, com o mesmo
potencial e nós estamos perdendo esse momento histórico”, disse Márcio
Mello, referindo-se a demora da 11ª rodada de licitação.
De acordo
com o executivo, o Brasil possui 29 bacias, dez delas com produção de
óleo e gás e 7.5 milhões de km quadrados. “Deus foi generoso com nosso
país, e permite que tenhamos 5% sob concessão”, disse.
Márcio fez
questão de ressaltar a parceria selada no ano passado, com os executivos
da petrolífera anglo-russa TNK no valor de US$ 1 bi para a
transferência de 45% de participação nos direitos e obrigações da HRT
O&G dos 21 blocos, que a companhia detinha na Bacia do Solimões. A
fusão tem como o principal objetivo a exploração dos ativos onshore na
Amazônia
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